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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(2): e00155123, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534110

ABSTRACT

There are few studies focused on the epidemiology of hypertensive crisis at the population level in resource-constrained settings. This study aimed to determine the prevalence and trends over time of hypertensive crisis, as well as the factors associated with this condition among adults. A secondary data analysis was carried out using the Peruvian Demographic and Family Health Survey (ENDES). Hypertensive crisis was defined based on the presence of systolic (≥ 180mmHg) or diastolic (≥ 110mmHg) blood pressure, regardless of previous diagnosis or medication use. The factors associated with our outcome were evaluated using multinomial logistic regression, and the trend of hypertensive crisis was evaluated using the Cochrane-Armitage test. Data from 260,167 participants were analyzed, with a mean age of 44.2 (SD: 16.9) years and 55.5% were women. Hypertension prevalence was 23% (95%CI: 22.7-23.4) and, among them, 5.7% (95%CI: 5.4-5.9) had hypertensive crisis, with an overall prevalence of 1.5% (95%CI: 1.4-1.6). From 2014 to 2022, a significant decrease in the prevalence of hypertensive crisis was observed, from 1.7% in 2014 to 1.4% in 2022 (p = 0.001). In the multivariable model, males, increasing age, living in urban areas, high body mass index, and self-reported type 2 diabetes were positively associated with hypertensive crisis, whereas higher educational level, socioeconomic status, and high altitude were inversely associated. There is a need to improve strategies for the diagnosis, treatment, and control of hypertension, especially hypertensive crisis.


Pocos estudios se han centrado en la epidemiología de la crisis hipertensiva a nivel poblacional en entornos de recursos limitados. El objetivo de este estudio fue determinar la prevalencia y tendencia, a lo largo del tiempo, de la crisis hipertensiva y los factores asociados a esta condición en adultos. Se realizó un análisis de datos secundarios utilizando la Encuesta Demográfica de Salud Familiar (ENDES) de Perú. La crisis hipertensiva se definió en función de la presencia de presión arterial sistólica (≥ 180mmHg) o diastólica (≥ 110mmHg), independientemente del diagnóstico previo o del uso de medicamentos. Los factores asociados a los resultados se evaluaron mediante regresión logística multinomial, y la tendencia a la crisis hipertensiva se estimó mediante la prueba Cochran-Armitage. Los datos de 260.167 participantes, con una media de 44,2 años (DE: 16,9) y 55,5% mujeres, fueron analizados. La prevalencia de hipertensión fue del 23% (IC95%: 22,7-23,4), de la cual el 5,7% (IC95%: 5,4-5,9) tuvo crisis hipertensiva, con una prevalencia general del 1,5% (IC95%: 1,4-1,6). En el período 2014-2022 se constató una disminución significativa en la prevalencia de crisis hipertensiva, del 1,7% en 2014 al 1,4% en 2022 (p = 0,001). En el modelo multivariable, el sexo masculino, el aumento de la edad, vivir en áreas urbanas, el alto índice de masa corporal y la diabetes autoinformada se asociaron positivamente con la crisis hipertensiva, mientras que mayor nivel educativo, nivel socioeconómico y elevada altitud estuvieron asociadas de manera inversa. Es necesario mejorar las estrategias para el diagnóstico, el tratamiento y el control de la hipertensión, especialmente de la crisis hipertensiva.


Há poucos estudos focados na epidemiologia da crise hipertensiva em nível populacional em ambientes com recursos limitados. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e a tendência, ao longo do tempo, da crise hipertensiva e fatores associados a essa condição em adultos. Uma análise de dados secundários foi realizada usando a Pesquisa Demográfica de Saúde Familiar (ENDES) do Peru. Crise hipertensiva foi definida com base na presença de pressão arterial sistólica (≥ 180mmHg) ou diastólica (≥ 110mmHg), independentemente de diagnóstico prévio ou uso de medicação. Os fatores associados aos resultados foram avaliados por meio de regressão logística multinomial, e a tendência de crise hipertensiva foi avaliada pelo teste de Cochrane-Armitage. Os dados de 260.167 participantes, com média de 44,2 anos (DP: 16,9) e 55,5% mulheres, foram analisados. A prevalência de hipertensão foi de 23% (IC95%: 22,7-23,4), dentre eles, 5,7% (IC95%: 5,4-5,9) apresentaram crise hipertensiva, com prevalência geral de 1,5% (IC95%: 1,4-1,6). De 2014 a 2022, observou-se queda significativa na prevalência de crise hipertensiva, de 1,7% em 2014 para 1,4% em 2022 (p = 0,001). No modelo multivariável, sexo masculino, idade crescente, residir em área urbana, índice de massa corporal elevado e diabetes autorreferido associaram-se positivamente à crise hipertensiva, enquanto maior escolaridade, nível socioeconômico e altitude elevada associaram-se inversamente. Há necessidade de aprimorar as estratégias de diagnóstico, tratamento e controle da hipertensão arterial, especialmente da crise hipertensiva.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00095723, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534135

ABSTRACT

Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação da prática de atividade física nos quatro domínios (tempo livre, deslocamento, doméstico e trabalho) e a prevalência de sintomas depressivos em adultos brasileiros, de maneira geral e estratificando-se por sexo, escolaridade e ter ou não diagnóstico referido de depressão. Estudo transversal, com dados de 88.531 indivíduos de 18 anos ou mais, respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Patient Health Questionnaire-9 (Questionário de Saúde do Paciente-9, PHQ-9). Foram considerados fisicamente ativos aqueles que referiram realizar atividade física pelo menos uma vez por semana no respectivo domínio. Adicionalmente, foi realizado o cálculo de tempo de prática semanal, sendo posteriormente divididos em quartis em cada domínio. Para as análises de associação, foram calculados o odds ratio bruto (ORbruto) e ajustado (ORajustado), no total e nas análises estratificadas. Os fisicamente ativos no tempo livre tiveram menor chance de apresentar sintomas depressivos, no total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) e em todas as estratificações, menos naqueles com depressão autorreferida. As associações na atividade física no tempo livre foram mais frequentes naqueles que praticavam entre 121 e 360 minutos semanais. Os indivíduos ativos nos domínios de deslocamento, doméstico e trabalho tiveram maior chance de apresentar sintomas depressivos em alguns grupos, com resultados mais consistentes para a atividade física doméstica. Os resultados evidenciaram que a relação da atividade física com a depressão em brasileiros varia conforme o domínio e a duração da atividade física, e que a ideia de que "todo movimento conta" parece adequada apenas para o domínio de tempo livre.


Resumen: Este estudio tuvo como objetivo investigar la práctica de actividad física en cuatro dominios (ocio, desplazamiento, actividad doméstica y trabajo) y la prevalencia de síntomas depresivos en adultos brasileños, en general y estratificada por sexo, escolaridad y diagnóstico de depresión autoinformado. Se trata de un estudio transversal con datos de 88.531 individuos de 18 años o más, que respondieron la Encuesta Nacional de Salud en el 2019. Los síntomas depresivos se evaluaron mediante el Cuestionario sobre la Salud del Paciente-9 (PHQ-9). Aquellos que realizan actividad física al menos una vez por semana en un dominio determinado se consideraron físicamente activos. Además, se calculó el tiempo de actividad física y luego se dividió en cuartiles para cada dominio. Para los análisis de asociación, se calcularon el odds ratio crudo (ORcrudo) y el odds ratio ajustado (ORajustado) para los análisis total y estratificado. Los individuos que son físicamente activos en durante el ocio presentaron menos probabilidades de tener síntomas depresivos, en el total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) y en todas las estratificaciones, excepto los individuos con depresión autoinformada. Las asociaciones de actividad física en el tiempo libre fueron más frecuentes en quienes practicaban de 121 a 360 minutos/semana. Los individuos que eran activos en los dominios desplazamiento, actividad doméstica y trabajo tuvieron más probabilidades de presentar síntomas depresivos en algunos grupos, con resultados más consistentes para las actividades domésticas. Los resultados mostraron que la relación entre actividad física y depresión entre los brasileños varía según el dominio y la duración, y el concepto de que "cada movimiento cuenta" parece ser correcto solo para el dominio del ocio.


Abstract: This study aimed to investigate the practice of physical activities in the four domains (leisure time, transportation, household, and work) and the prevalence of depressive symptoms in Brazilian adults, in general and stratified by sex, schooling level, and having or not a self-reported diagnosis of depression. This is a cross-sectional study with data from 88,531 individuals aged 18 years or older, who responded to the Brazilian National Health Survey in 2019. The depressive symptoms were evaluated by the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Those who practice physical activities at least once a week in a given domain were considered physically active. Additionally, the calculation of physical activities duration was conducted and later divided into quartiles for each domain. For the association analyses, the crude odds ratio (crudeOR) and adjusted odds ratio (adjustedOR) were calculated for the total and stratified analyses. Individuals who are physically active during leisure time showed a lower chance of presenting depressive symptoms, in total (adjustedOR = 0.74; 95%CI: 0.64-0.86) and in all stratifications, except for individuals with self-reported depression. The associations of leisure-time physical activity were most frequent in those who practice from 121 to 360 minutes/week. The individuals who were active in the transportation, household, and work domains had a higher chance of presenting depressive symptoms in some groups, with more consistent results for household physical activities. The results showed that the relationship between physical activities and depression among Brazilians varies according to domain and duration, and that the concept that "every move counts" seemed to be correct only for the leisure-time domain.

3.
Rev. panam. salud pública ; 48: e19, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1551026

ABSTRACT

ABSTRACT Objective. To estimate the prevalence of trachoma in indigenous and non-indigenous populations in selected areas of the state of Maranhão, in northeastern Brazil. Methods. This was a population-based survey with probabilistic sampling. For the diagnosis of trachoma, external ocular examination was performed using head magnifying loupes, at 2.5X magnification. The prevalence of trachomatous inflammation - follicular (TF) in children aged 1-9 years and the prevalence of trachomatous trichiasis (TT) in the population aged ≥15 years were estimated. Relative frequencies of sociodemographic and environmental characteristics were obtained. Results. The study included 7 971 individuals, 3 429 from non-indigenous populations and 4 542 from indigenous populations. The prevalence of TF in non-indigenous and indigenous populations was 0.1% and 2.9%, respectively, and the prevalence of TT among indigenous populations was 0.1%. Conclusions. The prevalence of TF and TT in the two evaluation units in the state of Maranhão were within the limits recommended for the elimination of trachoma as a public health problem. However, the prevalence of TF was higher in the indigenous evaluation unit, indicating a greater vulnerability of this population to the disease. The prevalence of TF of below 5.0% implies a reduction in transmission, which may have resulted from improved socioeconomic conditions and/or the implementation of the World Health Organization SAFE strategy.


RESUMEN Objetivo. Estimar la prevalencia del tracoma en poblaciones indígenas y no indígenas en determinadas zonas del estado de Maranhão, en el nordeste de Brasil. Métodos. Se trató de una encuesta de ámbito poblacional con muestreo probabilístico. Para el diagnóstico del tracoma, se realizó un examen ocular externo con una lupa frontal de 2,5X aumentos. Se estimó la prevalencia de la inflamación tracomatosa folicular (TF) en la población infantil de 1 a 9 años y la prevalencia de la triquiasis tracomatosa (TT) en la población de 15 años o más. Se obtuvieron las frecuencias relativas de las características sociodemográficas y ambientales. Resultados. En el estudio participaron 7 971 personas, 3 429 de poblaciones no indígenas y 4 542 de poblaciones indígenas. La prevalencia de la TF en las poblaciones no indígenas e indígenas fue de 0,1% y 2,9%, respectivamente, en tanto que la de la TT en las poblaciones indígenas fue de 0,1%. Conclusiones. La prevalencia de la TF y la TT en las dos unidades de evaluación del estado de Maranhão estuvo dentro de los límites recomendados para la eliminación del tracoma como problema de salud pública. Sin embargo, la prevalencia de la TF fue mayor en la unidad de evaluación indígena, lo que indica una mayor vulnerabilidad de esta población a la enfermedad. La prevalencia de la TF inferior al 5,0% implica una reducción de la transmisión, que puede haber sido consecuencia tanto de la mejora de las condiciones socioeconómicas como de la aplicación de la estrategia SAFE de la Organización Mundial de la Salud.


RESUMO Objetivo. Estimar a prevalência do tracoma em populações indígenas e não indígenas em áreas selecionadas do estado do Maranhão, na região Nordeste do Brasil. Métodos. Inquérito de base populacional com amostragem probabilística. Para o diagnóstico de tracoma, foi realizado exame ocular externo com o auxílio de lupas binoculares com ampliação de 2,5×. Foram estimadas a prevalência de inflamação tracomatosa folicular (TF) em crianças de 1 a 9 anos de idade e a prevalência de triquíase tracomatosa (TT) na população com idade ≥15 anos. Foram obtidas as frequências relativas das características sociodemográficas e ambientais. Resultados. O estudo incluiu 7 971 indivíduos (3 429 de populações não indígenas e 4 542 de populações indígenas). A prevalência de TF nas populações não indígenas e indígenas foi de 0,1% e 2,9%, respectivamente, e a prevalência de TT entre as populações indígenas foi de 0,1%. Conclusões. A prevalência de TF e TT nas duas unidades de avaliação no estado do Maranhão ficou dentro dos limites recomendados para a eliminação do tracoma como problema de saúde pública. No entanto, a prevalência de TF foi maior na unidade de avaliação indígena, indicando uma maior vulnerabilidade dessa população à doença. A prevalência de TF abaixo de 5,0% implica uma redução na transmissão, que pode ter sido resultado de melhores condições socioeconômicas e da implementação da estratégia SAFE da Organização Mundial da Saúde.

4.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e3795, Jan.-Dec. 2023. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1424040

ABSTRACT

Abstract Objective: to analyze the factors related to sleep disorders reported by Nursing professionals during the COVID-19 pandemic. Method: this is a cross-sectional and analytical study conducted with Nursing professionals from all Brazilian regions. Sociodemographic data, working conditions and questions about sleep disorders were collected. The Poisson regression model with repeated measures was used to estimate the Relative Risk. Results: 572 answers were analyzed, which revealed that non-ideal sleep duration, poor sleep quality and dreams about the work environment were predominant during the pandemic, with 75.2%, 67.1% and 66.8% respectively; as well as complaints of difficulty sleeping, daytime sleepiness and non-restorative sleep during the pandemic were reported by 523 (91.4%), 440 (76.9%) and 419 (73.2%) of the Nursing professionals, respectively. The relative risk of having such sleep disorders during the pandemic was significant for all variables and categories studied. Conclusion: non-ideal sleep duration, poor sleep quality, dreams about the work environment, complaints regarding difficulty sleeping, daytime sleepiness and non-restorative sleep were the predominant sleep disorders among Nursing professionals during the pandemic. Such findings point to possible consequences on health, as well as on the quality of the work performed.


Resumo Objetivo: analisar os fatores relacionados às alterações no sono relatadas pelos profissionais de enfermagem durante a pandemia de COVID-19. Método: trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado com profissionais de enfermagem de todas as regiões do Brasil. Foram coletados dados de caracterização sociodemográfica, condições de trabalho e questões sobre alterações de sono. Para estimar o Risco Relativo foi utilizado o modelo de regressão de Poisson com medidas repetidas. Resultados: foram analisadas 572 respostas, as quais revelaram que a duração não ideal do sono, a má qualidade do sono e os sonhos com o ambiente de trabalho foram predominantes durante a pandemia, com 75,2%, 67,1% e 66,8% respectivamente, assim como as queixas de dificuldade ao dormir, sonolência diurna e sono não restaurador durante a pandemia foram relatadas por 523 (91,4%), 440 (76,9%) e 419 (73,2%) dos profissionais de enfermagem, respectivamente. O risco relativo de apresentar tais alterações de sono, durante a pandemia foi significativo para todas as variáveis e as categorias estudadas. Conclusão: duração não ideal do sono, má qualidade do sono, sonhos com o ambiente de trabalho, queixas de dificuldade ao dormir, sonolência diurna e sono não restaurador foram as alterações do sono predominantes entre os profissionais de enfermagem durante a pandemia. Estes achados apontam para possíveis consequências na saúde, bem como na qualidade do trabalho realizado.


Resumen Objetivo: analizar los factores relacionados con los trastornos del sueño que informaron los profesionales de enfermería durante la pandemia de COVID-19. Método: se trata de un estudio transversal y analítico realizado con profesionales de enfermería de todas las regiones de Brasil. Se recolectaron datos sobre caracterización sociodemográfica, condiciones de trabajo y preguntas sobre trastornos del sueño. Para estimar el Riesgo Relativo se utilizó el modelo de regresión de Poisson con medidas repetidas. Resultados: se analizaron 572 respuestas, que revelaron que durante la pandemia predominaron la duración del sueño no ideal, la mala calidad del sueño y los sueños sobre el ambiente laboral, con 75,2%, 67,1% y 66,8% respectivamente, además 523 (91,4%), 440 (76,9%) y 419 (73,2%) profesionales de enfermería manifestaron quejas de dificultad para conciliar el sueño, somnolencia diurna y sueño no reparador durante la pandemia, respectivamente. El riesgo relativo de padecer trastornos del sueño durante la pandemia fue significativo para todas las variables y categorías estudiadas. Conclusión: la duración del sueño no ideal, la mala calidad del sueño, los sueños sobre el ambiente laboral, las quejas de dificultad para conciliar el sueño, la somnolencia diurna y el sueño no reparador fueron los trastornos del sueño predominantes en los profesionales de enfermería durante la pandemia. Estos hallazgos indican posibles consecuencias para la salud, así como para la calidad del trabajo realizado.


Subject(s)
Humans , Sleep Wake Disorders/etiology , Sleep Wake Disorders/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , COVID-19/epidemiology , Nurse Practitioners
5.
Rev. chil. enferm. respir ; 39(3): 233-244, 2023. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1521832

ABSTRACT

Objetivo: Describir la prevalencia de diagnóstico autorreportado de asma, comorbilidades, patrones de tratamiento y calidad de vida (CdV) autopercibida en la población chilena, utilizando datos de la Encuesta Nacional de Salud (ENS) de 2016-2017. Métodos: Se analizó la población de la ENS 2016-2017 con ≥ 15 años. Los individuos con asma fueron identificados por autorreporte. Se evaluaron variables sociodemográficas, CdV y salud (autopercepción y/o EQ-5D-3L), estado nutricional, comorbilidades y patrón de tratamiento. Resultados: La prevalencia de asma fue de 5,4% (IC 95%: 4,5-6,5). Se reportó una frecuencia casi 2 veces mayor de CdV autopercibida (6,3% [IC 95%: 3,4-11,3] frente a 3,6% [IC 95%: 2,8-4,5]) y de salud (16,4% [IC 95%: 11,4-23,1] frente a 7,7% [IC 95%: 6,6-8,9]) muy mala/mala/menos que regular en el grupo con asma en comparación con el total de individuos de la ENS. El grupo de asma tuvo mayor frecuencia de al menos algunos problemas en todos los dominios EQ-5D-3L. La comorbilidad más frecuente fue la sintomatología depresiva. El 63% de los encuestados que reconocían tener asma no recibían ningún tratamiento en el momento de la encuesta. Con mayor frecuencia el tratamiento para el asma fue prescrito por un médico general (62,4%/55,4%, medicación de rescate/controlador) y el acceso fue a través del sistema público (65,9%/82,5%, medicación de rescate/controlador). Alrededor de un tercio de la población utilizaba monoterapia con SABA (32,8%). Conclusión: La prevalencia de asma fue del 5,4% y los asmáticos relataron peor CdV y salud. Se observó una baja tasa de tratamiento y de los tratados la mayoría usaba solo medicación de rescate.


Objective: To describe diagnosed asthma prevalence, self-reported comorbidities, treatment patterns and self-perceived quality of life (QoL) in Chilean population, using National Health Survey (NHS) data from 2016-2017. Methods: 2016-2017 NHS population aged ≥ 15 years was analyzed. Asthma individuals were identified by self-report. Sociodemographic variables, QoL and health (self-perception and/or EQ-5D-3L), nutritional status, comorbidities and treatment pattern were evaluated. Results: Asthma prevalence was 5.4% (95% CI: 4.5-6.5). Compared with NHS total individuals, asthma group showed almost 2 times higher frequency of self-perceived QoL (6.3% [95% CI: 3.4-11.3] vs 3.6% [95% CI: 2.8-4.5]) and health (16.4% [95% CI: 11.4-23.1] vs 7.7% [95% CI: 6.6-8.9]) named as very bad/bad/less than regular. In addition, asthma group had a greater frequency of at least some problems in all EQ-5D-3L domains. Depressive symptoms were the most frequently observed comorbidity. 63% of respondents who acknowledged having asthma were not receiving any treatment at the time of the survey. Asthma treatment was most frequently prescribed by a general physician (62.4%/55.4%, rescue/controller medication) and the access occurs in the public system (65.9%/82.5%, rescue/controller medication). About one third of the population used SABA monotherapy (32.8%). Conclusion: Asthma prevalence was 5.4% and asthmatics reported worse QoL and health. A very low treatment rate was observed and those treated, most were under rescue medication.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Asthma/epidemiology , Quality of Life , Asthma/diagnosis , Asthma/therapy , Tobacco Use Disorder , Comorbidity , Chile/epidemiology , Nutritional Status , Prevalence , Health Surveys , Self Report , Sociodemographic Factors
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(3): e2023045, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520882

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To describe the prevalence of health service use due to multimorbidity according to sociodemographic and health characteristics of the Brazilian population; to analyze the relationship between multimorbidity and the use of health services. Methods This was a cross-sectional study using data from the 2019 National Health Survey. The outcomes were seeking health services in the last 15 days, medical consultation and hospitalization in the previous 12 months. Multimorbidity was defined as ≥ 2 chronic diseases. Associations were assessed using Poisson regression. Results Of the 81,768 individuals, prevalence of seeking health services among individuals with multimorbidity was 38.0% higher (95%CI 1.31;1.45), medical appointments, 11.0% higher (95%CI 1.10;1.12), and 56.0% higher for hospitalizations (95%CI 1.44;1.70), compared to those without multimorbidity. This relationship was higher for seeking health services and medical appointments among male. Conclusion The use of health services was higher among those with multimorbidity, but different between the types of health services used and sexes.


RESUMEN Objetivo Describir prevalencia de uso de servicios de salud por multimorbilidad según características sociodemográficas de salud de población brasileña; analizar relación entre multimorbilidad y utilización de servicios de salud. Métodos Estudio transversal con datos de Encuesta Nacional de Salud de 2019. Resultados fueron búsqueda de servicios de salud en últimos quince días; consulta médica y hospitalizaciones en últimos doces meses. Multimorbilidad se definió como ≥ 2 enfermedades crónicas. Asociaciones se evaluaron mediante regresión de Poisson. Resultados De los 81.768 individuos, prevalencia de búsqueda de servicios de salud entre los individuos con multimorbilidad fue 38,0% mayor (IC95% 1,31;1,45), citas médicas 11,0% mayor (IC95% 1,10;1,12) y 56,0% mayor para hospitalizaciones (IC95% 1,44;1,70), en comparación con aquellos sin multimorbilidad. Esta relación fue mayor para búsqueda y citas médicas entre el sexo masculino. Conclusión El uso de los servicios de salud fue mayor entre aquellos con multimorbilidad, pero diferente entre los tipos de servicios de salud utilizados y sexos.


RESUMO Objetivo Descrever a prevalência do uso de serviços de saúde por multimorbidade segundo características sociodemográficas e saúde da população brasileira, e analisar a relação entre a multimorbidade e o uso de serviços de saúde. Métodos Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Os desfechos foram busca por serviços de saúde nos últimos 15 dias, consulta médica e internações nos últimos 12 meses. Multimorbidade foi definida como ≥ 2 doenças crônicas. As associações foram avaliadas pela regressão de Poisson. Resultados Dos 81.768 indivíduos, a prevalência de busca por serviços de saúde entre indivíduos com multimorbidade foi 38% maior (IC95% 1,31;1,45), consultas médicas, 11% maior (IC95% 1,10;1,12), e 56% maior para internações (IC95% 1,44;1,70), em comparação àqueles sem multimorbidade. Essa relação foi maior para busca e consultas médicas no sexo masculino. Conclusão O uso de serviços de saúde foi maior entre aqueles com multimorbidade, mas diferente entre os tipos de serviços de saúde utilizados e sexos.

7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00249122, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513902

ABSTRACT

The great socioeconomic inequality that prevails in Brazil and the existence of a national health system with universal coverage places the need to monitor the evolution and social inequities regarding access to these services. This study aims to analyze the changes in the prevalence of health care use and the extent of social inequality in the demand, use and, access, resolution of health problems, satisfaction, and health care use of Brazilian Unified National Health System (SUS) according to education levels in the population living in the urban area of the Municipality of São Paulo, in 2003 and 2015. We analyzed data from two population-based household health surveys (Health Survey in São Paulo City - ISA-Capital) from 2003 and 2015. Dependent variables related to health care use in the two weeks preceding the survey and due to diseases included demand, access, satisfaction, problem resolution, and the public or private nature of the service. Prevalence was estimated using level of education and prevalence ratios (PR) by the Poisson regression. In the period, the demand for health care, access, resolution, and use of public health care increased from 2003 to 2015. Inequities in public health care use changed from 2003 to 2015 according to level of education. We found no social inequities in health care use in the municipality of São Paulo regarding demand, access, satisfaction, and resolution according to levels of education. Results show progress in the use and resolution of health care services, as well as the strong concentration of the use of SUS by the population with lower education. Results indicate the progress that SUS has made, but also show persistent challenges in the use and access to services.


A grande iniquidade socioeconômica que prevalece no Brasil e a existência de um sistema nacional de saúde com cobertura universal torna necessário o acompanhamento da evolução e das iniquidades sociais no acesso aos serviços. Analisar as mudanças na prevalência do uso de serviços de saúde e o grau de iniquidade social considerando a demanda, o uso e acesso, resolução de problemas de saúde, satisfação e utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o nível de escolaridade, na população residente na zona urbana do Município de São Paulo, em 2003 e 2015. Foram analisados dados de dois inquéritos domiciliares de saúde de base populacional (Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 e 2015. As variáveis dependentes relacionadas à utilização de serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa e devido à presença de alguma doença incluem: demanda, acesso, satisfação, resolução do problema e a natureza pública ou privada do serviço. A prevalência foi estimada por meio da escolaridade e das razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Entre 2003 e 2015, a demanda por cuidados de saúde, acesso, resolutividade e utilização de serviços públicos de saúde aumentou. As iniquidades no uso da saúde pública mudaram de 2003 para 2015 quando se trata do nível de escolaridade. Não foram encontradas iniquidades sociais na utilização dos serviços de saúde no Município de São Paulo em termos de demanda, acesso, satisfação e resolutividade, segundo o nível de escolaridade. Os resultados mostram avanços na utilização e resolutividade dos serviços de saúde, bem como uma forte concentração do uso do SUS pela população com menor nível de escolaridade. Os resultados indicam os avanços do SUS, mas também mostram que ainda há desafios no uso e acesso aos serviços.


La gran desigualdad socioeconómica que prevalece en Brasil y la existencia de un sistema nacional de salud con cobertura universal hace necesario el seguimiento de la evolución y de las desigualdades sociales en el acceso a los servicios. Analizar los cambios en la prevalencia del uso de servicios de salud y el grado de desigualdad social considerando la demanda, el uso y acceso, resolución de problemas de salud, satisfacción y utilización de los servicios de salud del Sistema Único de Salud brasileño (SUS), según el nivel de educación, en la población residente en la zona urbana del Municipio de São Paulo, en 2003 y 2015. Se analizaron los datos de dos encuestas de salud domiciliaria de base poblacional (Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 y 2015. Las variables dependientes relacionadas con el uso de los servicios de salud en las dos semanas anteriores a la investigación y debido a la presencia de alguna enfermedad incluyen: la demanda, el acceso, la satisfacción, la resolución del problema y la naturaleza pública o privada del servicio. La prevalencia se estimó mediante la educación y las razones de prevalencia (RP) mediante regresión de Poisson. Entre 2003 y 2015, aumentó la demanda de atención médica, el acceso, la resolución y el uso de los servicios de salud pública. Las desigualdades en el uso de la salud pública cambiaron de 2003 a 2015 en lo que respecta al nivel de educación. No fueron encontradas desigualdades sociales en la utilización de los servicios de salud en el municipio de São Paulo en términos de demanda, acceso, satisfacción y resolutividad, según el nivel de educación. Los resultados muestran avances en la utilización y la resolutividad de los servicios de salud, así como una fuerte concentración del uso del SUS por parte de la población con menor nivel de educación. Los resultados indican los avances del SUS, pero también muestran que todavía hay desafíos en el uso y acceso a los servicios.

8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(9): e00248922, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513908

ABSTRACT

Resumo: Este artigo descreve a metodologia utilizada na realização do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), desenvolvido no Brasil em 2022. O Covitel é um inquérito de base populacional, com representatividade para o Brasil e suas cinco macrorregiões: Centro-oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. O inquérito apresenta informações sobre o impacto dos principais fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população adulta, com 18 anos ou mais, residente em domicílios servidos por linhas telefônicas fixas e móveis. O estudo tem por objetivo colaborar para o desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde para a população, bem como obter resultados que visem contribuir para o conhecimento sobre a influência da COVID-19 nos fatores de risco para as DCNT no país. Foram avaliados 9 mil indivíduos e coletadas informações sobre alimentação, atividade física, saúde mental, estado de saúde, hipertensão arterial, diabetes e depressão, além do consumo de álcool e tabaco, comparando os momentos pré-pandemia e o primeiro trimestre de 2022. Além disso, o estudo coletou informações acerca do esquema vacinal da população e da infecção por COVID-19.


Abstract: This study describes the methodology of the Telephone Survey of Risk Factors for Chronic Noncommunicable Diseases During the Pandemic (Covitel), conducted in Brazil in 2022. Covitel is a population-based survey representing Brazil and its five macroregions (Central-West, Northeast, North, Southeast, and South) and providing information on the impact of the main risk factors for chronic noncommunicable diseases (NCDs) on the adult population aged 18 years or above who live in households served by fixed and mobile telephone lines. This study aims to contribute to the development and monitoring of public policies to promote the population's health and obtain results to contribute to the knowledge of the influence of COVID-19 on risk factors for NCDs in the country. We evaluated 9,000 individuals and collected information on their diet, physical activity, mental health, health status, hypertension, diabetes, depression, and alcohol and tobacco consumption, comparing the pre-pandemic moments and the first quarter of 2022. We also collected information about the population's vaccination schedule and COVID-19 infection history.


Resumen: Este artículo describe la metodología empleada para realizar la Encuesta Telefónica de Factores de Riesgo para Enfermedades Crónicas No Transmisibles en Tiempos de Pandemia (Covitel), realizada en Brasil en el 2022. Covitel es una encuesta de base poblacional, representativa de Brasil y sus cinco macrorregiones: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste y Sur, y brinda información sobre el impacto de los principales factores de riesgo para enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) en la población adulta, de 18 años o más, que vive en hogares con servicio de telefonía fija y móvil. El estudio tiene como objetivo contribuir al desarrollo y seguimiento de políticas públicas dirigidas a la promoción de la salud de la población, así como obtener resultados que tengan como objetivo contribuir al conocimiento sobre la influencia de la COVID-19 en los factores de riesgo para las ECNT en el país. Se evaluó a 9.000 individuos y se recopiló información sobre alimentación, actividad física, salud mental, estado de salud, hipertensión arterial, diabetes y depresión, además del consumo de alcohol y tabaco, comparando los momentos previos a la pandemia con el primer trimestre de 2022. Además, el estudio recopiló información sobre el calendario de vacunación de la población y la infección por COVID-19.

9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(10): e00073723, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550170

ABSTRACT

Resumo: No Brasil, a venda de cigarros é permitida apenas em embalagens fechadas com 20 unidades. Avaliou-se a evolução ao longo do tempo da proporção de fumantes adultos que adquiriram cigarros industrializados avulsos na última compra. Utilizaram-se os dados da Pesquisa Especial de Tabagismo conduzida em 2008 e da Pesquisa Nacional de Saúde conduzida em 2013 e 2019. Modelo linear generalizado foi usado para calcular as diferenças na proporção de compra de cigarros avulsos entre os anos das pesquisas, ajustadas por variáveis sociodemográficas e de comportamento de fumar. Considerando 2013 como ano de referência, as diferenças relativas entre as proporções foram, respectivamente, -15,3% (valor de p ajustado ≤ 0,05) na comparação com 2008, e +13,3 (valor de p ajustado = 0,08) na comparação com 2019. Cerca de 20% dos jovens adultos fumantes relataram comprar cigarro avulso em 2019 e a diferença na proporção de compra de cigarro avulso entre indivíduos de 18 a 24 anos e aqueles mais velhos provavelmente aumentou entre 2013 e 2019 (valor de p interação ajustado = 0,08). Há motivos de preocupação, pois o fortalecimento da política tributária entre 2008 e 2013 foi acompanhado de um aumento na proporção de compra de cigarros avulsos. Apesar da queda do preço real do maço de cigarros a partir de 2017, um contexto de baixa efetividade de implementação de outras medidas antitabagismo acentuou provavelmente a diferença da proporção de compra de cigarros avulsos entre jovens e adultos. A presença permanente do cigarro avulso como modalidade de aquisição contribui para que subgrupos populacionais mais vulneráveis do ponto de vista econômico se tornem e/ou permaneçam dependentes do comportamento de fumar.


Abstract: In Brazil, the sale of cigarettes is only allowed in closed packages with 20 units. The evolution over time of the proportion of adult smokers who purchased single manufactured cigarettes in their last purchase was evaluated. Data from the Global Adult Tobacco Survey conducted in 2008 and the Brazilian National Health Survey conducted in 2013 and 2019 were used. A generalized linear model was used to calculate the differences in the proportion of single cigarette purchases between the survey years, adjusted for sociodemographic and smoking behavior variables. Considering 2013 as the reference year, the relative differences in the proportions were, respectively, -15.3% (adjusted p-value ≤ 0.05) when compared to 2008, and +13.3 (adjusted p-value = 0.08) when compared to 2019. Approximately 20% of young adult smokers reported buying single cigarettes in 2019 and the difference in the proportion of single cigarette purchases between individuals aged 18 to 24 and those older likely increased from 2013 to 2019 (adjusted interaction p-value = 0.08). There are reasons for concern, as the strengthening of tax policy from 2008 to 2013 was accompanied by an increase in the proportion of purchases of single cigarettes. Despite the decrease in the real price of cigarette packs from 2017, a context of low effectiveness of implementation of other anti-smoking measures likely accentuated the difference in the proportion of purchase of single cigarettes between young people and adults. The continued presence of single cigarettes as a mode of acquisition contributes to economically vulnerable population subgroups becoming and/or remaining dependent on smoking behavior.


Resumen: En Brasil, la venta de cigarrillos está permitida solo en paquetes cerrados que llevan veinte unidades cada. Se evaluó la evolución a lo largo del tiempo de la proporción de fumadores adultos que adquirieron cigarrillos industrializados sueltos en la última compra. Se utilizaron los datos de la Encuesta Especial de Tabaquismo realizada en 2008 y de la Encuesta Nacional de Salud realizada en 2013 y 2019. Se utilizó un modelo lineal generalizado para calcular las diferencias en la proporción de compra de cigarrillos sueltos entre los años de las encuestas, ajustada por variables sociodemográficas y de comportamiento de fumar. Considerando 2013 como año de referencia, las diferencias relativas entre las proporciones fueron, respectivamente, -15,3% (valor de p ajustado ≤ 0,05) en comparación con 2008, y +13,3 (valor de p ajustado = 0,08) en comparación con 2019. Cerca del 20% de los fumadores jóvenes adultos informaron haber comprado cigarrillos sueltos en 2019, y es probable que la diferencia en la proporción de la compra de cigarrillos sueltos entre indivíduos de 18 y 24 años y aquellos más adultos haya aumentado entre 2013 y 2019 (valor de p de interacción ajustado = 0,08). Hay motivos de preocupación, ya que el fortalecimiento de la política fiscal entre 2008 y 2013 estuvo acompañado de un aumento en la proporción de compra de cigarrillos sueltos. Aunque el precio real del paquete de cigarrillos a partir de 2017, un contexto de baja efectividad en la implementación de otras medidas contra el tabaquismo probablemente acentuó la diferencia en la proporción de compra de cigarrillos sueltos entre jóvenes y adultos. La presencia continua de cigarrillos sueltos como modalidad de adquisición contribuye a que los subgrupos de la población económicamente más vulnerables se vuelvan y/o permanezcan dependientes del comportamiento de fumar.

10.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0234, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1423244

ABSTRACT

Resumo O objetivo desse artigo é avaliar o hábito alimentar da população adulta no Brasil segundo a condição na força de trabalho. Realizou-se estudo transversal com dados de 63.782 adultos (18 a 59 anos), participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. A condição na força de trabalho - ocupado, desocupado ou fora da força - foi relacionada com marcadores de consumo alimentar saudável e não saudável. Estimaram-se razões de chance (odds ratio) ajustadas com regressão logística multinomial. Os resultados apontam que, entre os adultos brasileiros, 71,3% estavam ocupados, 6,7% desocupados e 21,9% encontravam-se fora da força de trabalho. Os ocupados apresentaram maior frequência de consumo de frutas, hortaliças e carne vermelha, e menor de feijão. O consumo de frango, bebidas de frutas, cereais, ovos, margarina e pratos prontos/semiprontos foi mais frequente para os desocupados versus ocupados, enquanto o de peixes e tubérculos foi menos frequente. Os adultos fora da força de trabalho, comparados aos ocupados, mostraram menor frequência de consumo de refrigerantes, embutidos, pães de pacote, oleaginosas, assim como do costume de substituir o almoço por lanches. Observaram-se discrepâncias na alimentação segundo a condição de trabalho, sobretudo no consumo de hortaliças, frutas, carnes e feijão, denotando a necessidade de iniciativas de promoção da alimentação adequada e saudável voltadas para a saúde do trabalhador.


Abstract Objective: To evaluate eating habits of the adult population in Brazil according to workforce status. Methods: Cross-sectional study with data from 63,782 adults (18-59 years old) participating in the National Health Interview Survey, PNS 2019. Workforce status - employed, unemployed or not part of the workforce - was related to markers of healthy and unhealthy food intake. Adjusted odds ratios were estimated with multinomial logistic regression. Results: Of Brazilian adults, 71.3% were employed, 6.7% were unemployed and 21.9% were outside the workforce. Employed adults showed a higher frequency of fruit, vegetable and red meat intake, and a lower frequency of beans consumption. The consumption of chicken, fruit drinks, cereals, eggs, margarine and ready-made/semi-ready meals was more frequent among the unemployed versus the employed, while fish and root vegetables were less frequently consumed. Adults outside the workforce, compared to the employed, showed a lower frequency of consumption of soft drinks, sausages, packaged bread, oilseeds, as well as the habit of replacing lunch for snacks. Conclusion: Discrepancies in diet were observed according to working condition, especially in the consumption of vegetables, fruits, meat, and beans, denoting the need for initiatives to promote adequate and healthy eating habits to improve workers' health.


Resumen Objetivo: Evaluar hábitos alimentarios de la población adulta según su situación laboral. Métodos: Estudio transversal con datos de 63.782 adultos brasileros (18-59 años), participantes de la Encuesta Nacional de Salud, PNS-2019. La situación en la población activa, ocupada, desocupada o fuera de ella, estaba relacionada con marcadores de ingesta de alimentos saludables y no saludables. Las odds ratio ajustadas (odds ratio) se estimaron con regresión logística multinomial. Resultados: De los adultos, 71,3% estaban ocupados, 6,7% desocupados y 21,9% fuera de la población activa. Los empleados mostraron mayor frecuencia de consumo de frutas, verduras y carne roja, y una menor de frijoles. El consumo de pollo, bebidas de frutas, cereales, huevos, margarina y platos preparados/semipreparados era más frecuente entre los desocupados frente a los ocupados, mientras que el pescado y los tubérculos eran menos frecuentes. Los adultos fuera de la fuerza de trabajo, en comparación con los empleados, mostraron menor frecuencia de consumo de refrescos, embutidos, pan envasado, semillas oleaginosas, así como el hábito de sustituir el almuerzo por bocadillos. Conclusión: Se observaron discrepancias en la alimentación según la condición de trabajo, especialmente en el consumo de hortalizas, frutas, carnes, frijol, denotando la necesidad de iniciativas de promoción de alimentación saludable dirigida a la salud de los trabajadores.


Subject(s)
Humans , Occupational Health , Employment , Feeding Behavior , Diet, Healthy , Diet , Workforce , Disease Prevention
11.
Rev. enferm. UERJ ; 30: e64056, jan. -dez. 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1362171

ABSTRACT

Objetivo: descrever a evolução temporal do pré-natal quanto o mês do início do pré-natal, vacinação e orientações sobre aleitamento materno nos anos de 1997, 2006 e 2016. Método: estudo transversal operacionalizado em bancos de dados da II, III e IV Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição. Foram descritas as variáveis: mês de início do pré-natal, doses da vacina antitetânica e orientação sobre o aleitamento materno recebidas no pré-natal. Protocolo de pesquisa aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da instituição. Resultados: em 2016 observou-se aumento significativo do início precoce do pré-natal quando comparado a 1997 e 2006 (p<0,001). A vacinação antitetânica durante a gravidez apresentou um aumento significativo em 2006 e 2016 comparado a 1997, assim como a proporção de gestantes que receberam orientações sobre aleitamento materno durante o pré-natal (p<0,001). Conclusões: houve melhoria da assistência pré-natal quanto ao início precoce, vacinação antitetânica e orientações sobre aleitamento materno.


Objective: to describe the temporal evolution of prenatal care in terms of the month when prenatal care began, vaccination and guidelines on breastfeeding in 1997, 2006 and 2016. Method: cross-sectional study operationalized in databases of the II, III and IV State Health and Nutrition Survey. The variables were described: month when prenatal care began, doses of tetanus vaccine and guidance on breastfeeding received during prenatal care. Research protocol approved by the Research Ethics Committee. Results: in 2016 there was a significant increase in early prenatal care when compared to 1997 and 2006 (p<0.001). Tetanus vaccination during pregnancy showed a significant increase in 2006 and 2016 compared to 1997, as did the proportion of pregnant women who received guidance on breastfeeding during prenatal care (p<0.001). Conclusions: there was an improvement in prenatal care regarding early initiation, tetanus vaccination and guidelines on breastfeeding.


Objetivo: describir la evolución temporal de la atención prenatal en función del mes de inicio de la atención prenatal, vacunación y guías de lactancia materna en 1997, 2006 y 2016. Método: estudio transversal operacionalizado en bases de datos de la II, III y IV Encuesta Estatal de Salud y Nutrición. Las variables fueron descritas: mes de inicio de la atención prenatal, dosis de vacuna antitetánica y orientación sobre lactancia materna recibida durante la atención prenatal. Protocolo de pesquisa aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la instituición. Resultados: en 2016 hubo un aumento significativo en la atención prenatal temprana en comparación con 1997 y 2006 (p <0,001). La vacunación contra el tétanos durante el embarazo mostró un aumento significativo en 2006 y 2016 en comparación con 1997, al igual que la proporción de mujeres embarazadas que recibieron orientación sobre la lactancia materna durante la atención prenatal (p <0,001). Conclusiones: hubo una mejora en la atención prenatal en cuanto a inicio temprano, vacunación antitetánica y guías de lactancia materna.

12.
An. Fac. Med. (Perú) ; 83(3): 180-187, jul.-set. 2022. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403120

ABSTRACT

RESUMEN Introducción. La depresión en la población adulta mayor es un asunto de salud pública y escasos estudios analizan su distribución según áreas geográficas. Objetivos. Describir la distribución geoespacial y factores asociados del síndrome depresivo (SD) en adultos mayores peruanos según la ENDES 2018 al 2020. Métodos. Estudio transversal y de tipo analítico a partir de los datos de las encuestas nacionales, las cuales emplearon la escala PHQ-9 para medir el SD. Se utilizó la prueba Chi cuadrado de Pearson, regresión logística multivariada y OR con un p valor <0,05. Resultados. La prevalencia del SD en el año 2018 fue de 12,9%; 13,3% en 2019 y 10,8% en 2020. Los factores asociados al SD fueron: ser mujer, vivir en la pobreza. Bajo nivel de instrucción, residir en el área rural, proceder de la sierra y selva, vivir solo y tener 75 o más años de edad. El análisis geoespacial evidenció que el SD se concentra en departamentos de la sierra como Huancavelica, Puno, Ayacucho, Apurímac y por el norte, Ancash y Cajamarca. Conclusiones. Las políticas públicas dirigidas a la reducción del SD deben focalizarse en las mujeres, mayores de 75 años, quienes viven en área rural y fundamentalmente a los que viven en los departamentos identificados con la mayor prevalencia.


ABSTRACT Introduction. Depression in the elderly population is a public health issue and few studies analyze its distribution according to geographic areas. Objectives. To describe the geospatial distribution and associated factors of depressive syndrome (DS) in Peruvian older adults according to ENDES 2018 to 2020. Methods. Crosssectional and analytical study based on data from national surveys, which used the PHQ-9 scale to measure DS. The analysis used Pearson's Chi square test and multivariate logistic regression and OR with p < 0,05. Results. The prevalence of DS in 2018 was 12.9%; 13.3% in 2019 and 10.8% in 2020. The factors associated with DS were: being a woman, living in poverty, having secondary education, residing in rural areas, coming from the mountains and jungle, living alone and being 75 years of age or older. The geospatial analysis shows that the SD is concentrated in five departments: the coast (Lima, La Libertad, Piura) and the southern highlands (Puno, Arequipa). Conclusions. Public policies aimed at reducing DS should focus on women, older than 75 years and those who live in rural areas and fundamentally those who live in the departments identified as having the highest prevalence.

13.
Rev. salud pública ; 24(3)mayo-jun. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536728

ABSTRACT

Objetivo Estimar a prevalência da coocorrência do uso abusivo de álcool e alimentação não saudável em adultos brasileiros e verificar sua relação com o consumo alimentar, segundo o sexo. Métodos Estudo com dados do inquérito telefônico Vigitel, 2016. Considerou-se uso abusivo de álcool: ingestão ≥5 doses/homens e ≥4/mulheres em uma única ocasião, pelo menos uma vez no último mês. Alimentação não saudável foi caracterizada a partir de um indicador composto por oito alimentos. Foram usados os testes Qui-quadrado de Pearson e Wald, com nível de significância de 5%, e razões de chances ajustadas com regressão logística. Resultados A coocorrência dos fatores de risco (24,7% vs. 10,0%) foi superior nos homens, nos indivíduos com melhor escolaridade, sem cônjuge, com plano de saúde, nas mulheres que se declararam pretas, e foi menor nos adultos (40-59 anos) e idosos. A coocorrência associou-se com menores chances de consumo de hortaliças cruas e cozidas, frutas, suco, leite e frango (≥5 dias/semana), e com maiores chances de consumo de carne vermelha, refrigerante (≥3 dias/semana) e carnes com excesso de gordura. Conclusão Os resultados mostram os prejuízos da coocorrência do uso excessivo de álcool e alimentação inadequada sobre os padrões alimentares da população adulta.


Objective To estimate the prevalence of co-occurrence of alcohol abuse and unhealthy eating in Brazilian adults and to verify its relationship with food intake, according to sex. Methods Study with data from Vigitel telephone survey, 2016. Alcohol abuse was considered as: ingestion ≥5 doses/men and ≥4 doses/women on a single occasion, at least once in the last month. Unhealthy eating was characterized from an indicator consisting of eight foods. Pearson's chi-square and Wald tests were used, with a 5% significance level, and adjusted odds ratios with logistic regression. Results The co-occurrence of risk factors (24.7% vs. 10.0%) was higher in men, in individuals with better education, without a spouse, with health insurance, in women who declared themselves black, and was lower in adults (40-59 years) and the elderly. The co-occurrence was associated with lower odds of consumption of raw and cooked vegetables, fruits, juice, milk, and chicken (≥5 days/week) and with higher odds of consumption of red meat, soda (≥3 days/week), and meats with excess fat. Conclusion The results show the harms of the co-occurrence of excessive alcohol use and inadequate diet on the dietary patterns of the adult population.


Objetivo Estimar la prevalencia de la coocurrencia de abuso de alcohol y alimentación no saludable en adultos brasileños y verificar su relación con el consumo de alimentos según el sexo. Métodos Estudio con datos de la encuesta telefónica Vigitel, 2016. Se consideró abuso de alcohol: ingestión ≥5 dosis para hombres y ≥4 para mujeres en una única ocasión, al menos una vez en el último mes. La alimentación poco saludable se caracterizó a partir de un indicador compuesto por ocho alimentos. Se utilizaron las pruebas de chi-cuadrado de Pearson y de Wfeld, con un nivel de significación del 5% y las odds ratio (OR) ajustadas con regresión logística. Resultados La coocurrencia de factores de riesgo (24,7% vs. 10,0%) fue mayor en los hombres, en los individuos con mayor educación, sin cónyuge, con seguro médico y en las mujeres que se declararon negras, y fue menor en los adultos (40-59 años) y los ancianos. La coocurrencia se asoció con menores probabilidades de consumo de verduras crudas y cocidas, frutas, zumos, leche y pollo (≥5 días/semana) y con mayores probabilidades de consumo de carne roja, refrescos (≥3 días/semana) y carnes con exceso de grasa. Conclusión Los resultados muestran el daño de la coexistencia del consumo excesivo de alcohol y la dieta inadecuada en los patrones dietéticos de la población adulta.

14.
Arch. latinoam. nutr ; 72(2): 84-92, jun. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1381411

ABSTRACT

Healthy eating habits are related to a lower prevalence of chronic diseases. Objective: Verify the relationship between eating behaviors and self-perceived health (SPH) in young, middle-aged, and older adults. Materials and methods: This is a cross-sectional study with 52166 Brazilian adults aged 18 years and over. The dependent variable was positive SPH, whereas the independent variable was the eating behavior (exchanging lunch for snacks; exchanging dinner for snacks; intake of beans, ultra-processed food the previous day, fruits, vegetables, and processed juices/soft drinks). Poisson regression with robust adjustment for variance was used in the data analysis. Results: The relationship between eating behaviors and SPH was similar between genders. However, a more evident relationship was observed among young adults, regarding the age group. The consumption of fruits and vegetables was most clearly associated with SPH among the investigated behaviors. Furthermore, the higher the number of positive eating behaviors, the higher the prevalence of positive SPH in both genders and all age groups. Conclusion: The findings of this study reinforce the importance of healthy eating behaviors for health and indicate a more direct relationship between these and positive SPH in young adults and as a habit of regularly consuming fruits and vegetables(AU)


Los hábitos alimentarios positivos se relacionan con una menor prevalencia de enfermedades crónicas. Objetivo: Verificar la relación entre las conductas alimentarias y la salud auto percibida (SA) en adultos jóvenes, de mediana edad y ancianos. Materiales y métodos: Se trata de un estudio transversal con 52166 adultos de 18 años o más en Brasil. La variable dependiente fue la SA positiva, mientras que la variable independiente fue la conducta alimentaria (cambio de almuerzo por refrigerio; cambio de cena por un refrigerio, consumo de frijoles, comida ultra procesada, fruta, verdura y zumos/refrescos artificiales el día anterior a la entrevista). En el análisis de datos, se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto para la varianza. Resultados: La relación entre las conductas alimentarias y la SA fue similar entre los géneros, pero en relación al grupo de edad, se observó una relación más evidente en adultos jóvenes. De los comportamientos investigados, el consumo de frutas y verduras fueron los que se asociaron más claramente con la SA. Cuanto mayor es el número de conductas alimentarias positivas, mayor es la prevalencia de SA positiva, en ambos sexos y en todos los grupos de edad. Conclusión: Los hallazgos de este estudio refuerzan la importancia de un comportamiento alimentario saludable para la mejorar y mantener la salud e indican que, aparentemente, existe una relación más explícita entre éste y la SA positiva en adultos jóvenes, al igual que con el hábito de consumir frutas y verduras con frecuencia(AU)


Subject(s)
Self Concept , Feeding Behavior , Life Style , Vegetables , Diet, Healthy , Fruit
15.
Av. enferm ; 40(2): 199-213, 01/05/2022.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1370986

ABSTRACT

Objetivo: estimar a prevalência de doenças e agravos não transmissíveis e seus fatores de risco em industriários de Minas Gerais, Brasil. Materiais e método: estudo transversal com dados secundários cedidos pelo Serviço Social da Indústria. As variáveis estudadas foram tabagismo, uso de álcool, inatividade física, alimentação inadequada, excesso de peso, doenças e agravos não transmissíveis referidos e autoavaliação da saúde. Calcularam-se as prevalências e as diferenças segundo sexo, faixa etária e escolaridade pelo teste x2 de Pearson. Na sequência, calcularam-se as razões de prevalência ajustadas pelas covariáveis por meio de regressão de Poisson. Resultados: foram estudados 34.072 trabalhadores. A prevalência de prática insuficiente de atividade física foi 75 %, consumo inade-quado de frutas 66 % e consumo regular de refrigerante ou suco artificial 42 %. O tabagismo foi relatado por 10 %, fumo passivo no ambiente de trabalho por 14 % e uso abusivo de álcool por 30 %. Dos trabalhadores, 55 % estavam acima do peso, 2 % referiram diabetes, 10 % hipertensão e 10 % colesterol elevado. Homens apresentaram maiores prevalências de alimentação inadequada e colesterol elevado, enquanto as mulheres apresentaram maior prevalência de sedenta-rismo, obesidade, hipertensão e colesterol elevado. Conclusões: os resultados mostram baixa prevalência de atividade física, alto consumo de alimentos não saudáveis e de sobrepeso, além de elevada prevalência de consumo abusivo de álcool entre trabalhadores das indústrias de Minas Gerais.


Objetivo: estimar la prevalencia de enfermedades no transmisibles y sus factores de riesgo en trabajadores industriales de Minas Gerais, Brasil. Materiales y método: estudio transversal con datos secundarios del Servicio Social de la Industria. Las variables estudiadas fueron tabaquismo, consumo de alcohol, sedentarismo, dieta inadecuada, sobrepeso, dolencias y enfermedades no transmisibles referidas y autoevaluación de la salud. La prevalencia y las diferencias según el sexo, la edad y la educación se calcularon mediante la prueba x2 de Pearson. Posteriormente, se calcularon las razones de prevalencia ajustadas por covariables mediante regresión de Poisson. Resultados: se estudió un total de 34.072 trabajadores. La prevalencia de actividad física insuficiente fue de 75 %, el consumo inadecuado de fruta de 66 % y el consumo regular de refrescos o jugos artificiales alcanzó un 42 %. Además, 10 % de los participantes reportó el consumo de tabaco, 14 % afirmó ser fumador pasivo en el lugar de trabajo y 30 % reportó la ingesta excesiva de alcohol. De los trabajadores en la muestra, 55 % tenía sobrepeso, 2 % informó padecer de diabetes, 10 % de hipertensión y un 10 % adicional presentar colesterol alto. La población masculina reportó una mayor prevalencia de dieta inadecuada y colesterol alto, mientras que las mujeres presentaron mayor prevalencia de sedentarismo, obesidad, hipertensión y colesterol alto. Conclusiones: los resultados muestran baja prevalencia de la actividad física, elevado consumo de alimentos poco saludables y altas cifras de sobrepeso, así como una alta prevalencia del abuso de alcohol en los trabajadores del sector industrial de Minas Gerais.


Objective: To estimate the prevalence of non-communicable diseases and their associated risk factors among industrial sector workers of Minas Gerais, Brazil. Materials and method: Cross-sectional study with secondary data provided by the Industry Social Service. The variables examined were tobacco use, alcohol use, physical inactivity, inadequate diet, overweight, non-communicable diseases referred, and self-assessment of health. Prevalence figures and differences were calculated using Pearson's chi-square test, according to sex, age group, and level of schooling. Following this, the prevalence ratio adjusted by all covariates was calculated using Poisson regression. Results: A total of 34,072 workers were studied. The prevalence of insufficient physical activity was 75 %, inadequate consumption of fruits reached 66 %, and the regular consumption of soft drinks or artificial juice was 42 %. Smoking was reported by 10 % of the participants, passive smoking in the workplace by 14 %, and alcohol abuse by 30 %. Of the workers in the sample, 55 % were overweight, 2 % reported diabetes, 10 % hypertension, and 10 % high cholesterol. Men presented a higher prevalence of inadequate diet, tobacco use, alcohol use, and overweight. Women presented greater physical inactivity, obesity, hypertension, and high cholesterol. Conclusions: Findings show a low prevalence of physical activity, high consumption of unhealthy foods, and high prevalence of obesity and alcohol abuse among the industrial workers of Minas Gerais.


Subject(s)
Humans , Risk Factors , Health Surveys , Occupational Health , Noncommunicable Diseases , Occupational Health Nursing
16.
REME rev. min. enferm ; 26: e1473, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422456

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: analisar os indicadores de consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre escolares brasileiros em 2019 e compará-los aos de 2015. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas em 2015 e 2019. Em 2019, analisaram-se os indicadores referentes ao consumo e à exposição a bebidas alcoólicas, estratificadas por sexo, faixa etária, dependência administrativa, unidades da federação e região geográfica. Estimou-se as prevalências e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Resultados: houve aumento na experimentação de bebidas alcoólicas antes de 13 anos (30,6% em 2015 para 34,6% em 2019); sofrer embriaguez na vida (27,2% em 2015 para 47,0% em 2019) e ter problemas com amigos devido ao consumo de bebidas alcóolicas (9,3% em 2015 para 15,7% em 2019). Todos os indicadores foram mais prevalentes entre meninas, exceto beber em binge e episódios de embriagues, que não tiveram diferenças entre os sexos, bem como foram mais elevadas entre estudantes mais velhos. Os episódios de embriaguez e ter amigos que ingerem bebida alcoólica foram mais prevalentes entre escolares de escolas públicas, enquanto o consumo de bebidas alcoólicas pelos pais e ter tido problemas com suas famílias ou amigos devido ao consumo de bebidas alcoólicas foram mais elevados em estudantes de escolas privadas. Conclusão: evidenciaram-se elevadas prevalências de experimentação, consumo e exposição a bebidas alcoólicas, mostrando que grande parcela dos adolescentes brasileiros se encontra exposta a uma carga evitável de morbimortalidade decorrente do consumo e exposição ao álcool.


RESUMEN Objetivo: analizar los indicadores de consumo y exposición a bebidas alcohólicas entre los estudiantes brasileños en 2019 y compararlos con los de 2015. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE), realizada en 2015 y 2019. En 2019 se analizaron los indicadores referidos al consumo y exposición a bebidas alcohólicas estratificados por sexo, grupo de edad, dependencia administrativa, unidades federativas y región geográfica. Se estimó la prevalencia y los respectivos intervalos de confianza del 95% (IC 95%). Resultados: aumenta la experimentación con bebidas alcohólicas antes de los 13 años (30,6% en 2015 a 34,6% en 2019); sufrir borracheras en la vida (27,2% en 2015 a 47,0% en 2019) y tener problemas con los amigos por el consumo de alcohol (9,3% en 2015 a 15,7% en 2019). Todos los indicadores eran más frecuentes entre las chicas, excepto el consumo compulsivo de alcohol y los episodios de embriaguez, que no presentaban diferencias de género, además de ser más elevados entre los estudiantes de mayor edad. Los episodios de consumo de alcohol y el hecho de tener amigos que beben bebidas alcohólicas fueron más frecuentes entre los estudiantes de la escuela pública, mientras que el consumo de alcohol por parte de los padres y el hecho de haber tenido problemas con sus familias o amigos debido al consumo de alcohol fueron mayores en los estudiantes de las escuelas privadas. Conclusión: se evidenció una alta prevalencia de experimentación, consumo y exposición a bebidas alcohólicas, mostrando que una gran parte de los adolescentes brasileños está expuesta a una carga evitable de morbilidad y mortalidad resultante del consumo y exposición al alcohol.


ABSTRACT Objective: to analyze the indicators regarding consumption of and exposure to alcoholic beverages among Brazilian schoolchildren in 2018 and compare them to those from 2015. Method: a cross-sectional study conducted with data from the 2015 and 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). In 2019, the indicators referring to consumption of and exposure to alcoholic beverages were analyzed, stratified by gender, age group, administrative system, Federation Unit, and geographical region. The prevalence values and their respective 95 confidence intervals (95% CIs) were estimated. Results: there was an increase in trying alcoholic beverages before the age of 13 (from 30.6% in 2015 to 34.6% in 2019); being drunk in their lifetime (from 27.2% in 2015 to 47.0% in 2019) and having problems with friends due to alcohol consumption (from 9.3% in 2015 to 15.7% in 2019). All the indicators were more prevalent among the girls, except for binge drinking and drunkenness episodes, which presented no differences between the genders and were also higher among older students Episodes of drunkenness and having friends who drink alcohol were more prevalent among students from public schools, while consumption of alcoholic beverages by parents and having had problems with their families or friends due to alcohol consumption were higher in students from private schools. Conclusion: high prevalence of experimentation, consumption and exposure to alcoholic beverages was evidenced, showing that a large number of Brazilian adolescents are exposed to an avoidable burden of morbidity and mortality resulting from consumption of and exposure to alcohol.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Alcohol Drinking/prevention & control , Adolescent Health , Alcoholic Beverages/adverse effects , Underage Drinking/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Surveys
17.
REME rev. min. enferm ; 26: e1472, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422469

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: analisar a prevalência de violência sexual entre escolares adolescentes de 13 a 17 anos no Brasil. Métodos: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019. Foram analisadas as prevalências de abuso sexual e estupro e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) envolvendo escolares de 13 a 17 anos no Brasil, de acordo com sexo, faixa etária, tipo de instituição, agressor, região admisnistrativa de residência e unidades federadas. Resultados: a prevalência de abuso sexual entre escolares foi de 14,6% (IC95%:14,2;15,1) e de estupro foi de 6,3% (IC95%:6,0;6,6). Maiores prevalências ocorreram entre adolescentes do sexo feminino e da faixa etária de 16 e 17 anos. O agressor mais comum para ambos indicadores foi namorado(a), ex-namorado(a), ficante ou crush. Entre os escolares que sofreram estupro, mais da metade relatou ter sofrido essa violência antes dos 13 anos de idade (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusão: a violência sexual tem elevada prevalência entre os escolares de 13 a 17 anos no Brasil, além de as agressões serem perpetradas, em sua maior parte, por pessoas do núcleo familiar e das relações íntimas e de afeto. É necessário que haja articulação intersetorial para desenvolver políticas públicas que atuem no enfrentamento ao problema.


RESUMEN Objetivo: analizar la prevalencia de la violencia sexual entre los estudiantes adolescentes de 13 a 17 años en Brasil. Métodos: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019. Se analizó la prevalencia de abuso sexual y violación y sus respectivos intervalos de confianza del 95% (IC95%) que involucran a estudiantes de 13 a 17 años en Brasil, según sexo, grupo de edad, tipo de institución, agresor, región administrativa de residencia y unidades federadas. Resultados: la prevalencia de los abusos sexuales entre los estudiantes fue del 14,6% (IC95%:14,2;15,1) y de la violación fue del 6,3% (IC95%:6,0;6,6). La mayor prevalencia se dio entre las adolescentes mujeres y en el grupo de edad de 16 y 17 años. El agresor más común para ambos indicadores fue el novio/novia, ex novio, amante o enamorado. Entre los estudiantes que sufrieron una violación, más de la mitad declaró haber sufrido esta violencia antes de los 13 años (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusión: la violencia sexual tiene una alta prevalencia entre los escolares de 13 a 17 años en Brasil, además de que las agresiones son perpetradas principalmente por personas del núcleo familiar y de las relaciones íntimas y afectivas. Es necesario que haya una articulación intersectorial para desarrollar políticas públicas que actúen para enfrentar el problema.


ABSTRACT Objective: to analyze the prevalence of sexual violence among schoolchildren aged from 13 to 17 years old in Brazil. Methods: a cross-sectional study conducted with data from the 2019 National School Health Survey. The prevalence values for sexual abuse and rape and their respective 95% confidence intervals (95% CI) involving students aged from 13 to 17 years old in Brazil were analyzed according to gender, age group, type of institution, aggressor, administrative region of residence and federated units. Results: the prevalence of sexual abuse among schoolchildren was 14.6% (95% CI: 14.2; 15.1) and the one for rape was 6.3% (95% CI: 6.0; 6.6). Higher prevalence values were found among female adolescents an in the age group of 16 and 17 years old. The most common aggressor for both indicators was boyfriend/girlfriend, ex-boyfriend, date or crush. Among the schoolchildren who were victims of rape, more than half reported having suffered this type of violence before 13 years of age (53.2%; 95% CI: 51.0; 55.4). Conclusion: sexual violence has high prevalence among schoolchildren aged from 13 to 17 years old in Brazil, in addition to the aggressions being mostly perpetrated by people from the family nucleus and by individuals with intimate and affection ties. Intersectoral articulation is necessary to develop public policies that act on coping with the problem.


Subject(s)
Adolescent , Rape/statistics & numerical data , Sex Offenses/statistics & numerical data , Brazil , Prevalence , Adolescent Health , Socioeconomic Factors , Students , Health Surveys , Aggression
18.
REME rev. min. enferm ; 26: e1461, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422470

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever a prevalência de fatores de risco e proteção para acidentes de transporte terrestre (ATT) entre adolescentes brasileiros. Métodos: foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, de 2015 e 2019, referentes aos indicadores de risco e/ou proteção no trânsito. Foram estimadas as prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), segundo sexo, faixa etária e tipo de escola. Resultados: dos escolares de 13 a 17 anos entrevistados, 33,3% (IC 95%:32,1;33,7) referiram ter dirigido veículo motorizado ou ter sido transportado em veículo conduzido por alguém que tinha consumido bebida alcoólica, 38,1% (IC 95%:37,4;38,7) afirmaram ter sido transportados por quem utilizava o celular enquanto dirigia, 17,5% (IC 95%:16,8;18,2) referiram não usar cinto de segurança no banco da frente e 30,2% (IC 95%:29,4;30,9) no banco de trás, e 27,1% (IC 95%:26,5;27,7) dos estudantes relataram ter sido transportado por condutor alcoolizado. Entre 2015 e 2019, o uso do cinto de segurança no banco de trás, reduziu de 33,7% para 30,2%, e o uso de capacete ao andar de moto aumentou de 84,6% para 88,9%. Conclusão: a prevalência de escolares que dirigiam ou andavam com pessoas sob efeito do álcool ou que usavam o celular enquanto dirigiam foi elevada. Além disso, o uso de cinto de segurança no banco de trás foi baixo. Entre 2015 e 2019, o uso de cinto de segurança no banco de trás reduziu e o uso de capacete aumentou. É necessário ampliar as estratégias de educação no trânsito para os adolescentes, seus familiares e responsáveis.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los factores de riesgo y protección de los accidentes de tráfico (ATT) entre los adolescentes brasileños. Métodos: se analizaron los datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar de 2015 y 2019, referidos a los indicadores de riesgo y/o protección en el tráfico. Se estimó la prevalencia y los respectivos intervalos de confianza del 95% (IC 95%), según el sexo, el grupo de edad y el tipo de escuela. Resultados: de los estudiantes de 13 a 17 años entrevistados, el 33,3% (IC 95%:32,1;33,7) declaró haber conducido un vehículo de motor o haber sido transportado en un vehículo conducido por alguien que había consumido bebidas alcohólicas, el 38,1% (IC 95%: 37,4;38,7) declararon haber sido transportados por alguien que utilizaba el teléfono móvil mientras conducía, el 17,5% (IC 95%:16,8;18,2) declararon no llevar el cinturón de seguridad en el asiento delantero y el 30,2% (IC 95%:29,4;30,9) en el asiento trasero, y el 27,1% (IC 95%:26,5;27,7) de los estudiantes declararon haber sido transportados por un conductor alcoholizado. Entre 2015 y 2019, el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero, se redujo del 33,7% al 30,2%, y el uso del casco cuando se conduce una moto, aumentó del 84,6% al 88,9%. Conclusión: la prevalencia de escolares que conducían o viajaban con personas bajo los efectos del alcohol o que utilizaban el teléfono móvil mientras conducían era elevada. Además, el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero era escaso. Entre 2015 y 2019, se redujo el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero y aumentó el uso del casco. Es necesario ampliar las estrategias de educación vial para los adolescentes, sus familias y tutores.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence of risk and protection factors for road transportation accidents (RTAs) among Brazilian adolescents. Methods: data from the 2015 and 2019 National School Health Survey were analyzed, referring to the risk and/or protection risk indicators in terms of traffic. The prevalence values and respective 95% confidence intervals (95% CI) were estimated according to gender, age group and type of school. Results: of the students aged from 13 to 17 years old that were interviewed, 33.3% (95% CI: 32.1-33.7) reported having driven a motor vehicle or being a passenger in a vehicle driven by someone who had drunk alcohol, 38.1% (95% CI: 37.4-38.7) reported having been a passenger of someone who used a cell phone while driving, 17.5% (95% CI: 16.8-18.2) reported not wearing a seatbelt in the front seat and 30.2% (95% CI: 29.4-30.9) not doing so in the back seat, and 27.1% (95% CI: 26.5-27.7) of the students reported having been a passenger of a drunk driver. Between 2015 and 2019, back-seat seatbelt use dropped from 33.7% to 30.2%, and helmet use while riding a motorcycle increased from 84.6% to 88.9%. Conclusion: the prevalence of in-school adolescents who drove or were passengers in vehicles driven by motorists under the effect of alcohol or using cell phones while driving was high. In addition to that, back-seat seatbelt use was low. Between 2015 and 2019, back-seat seatbelt use was reduced and helmet u se while riding a motorcycle increased. It is necessary to expand the traffic education strategies aimed at adolescents, their family members and guardians.


Subject(s)
Adolescent , Accidents, Traffic , Risk Factors , Health Surveys , Motor Vehicles , Land Transport Accidents , Health Strategies , Protective Factors , Traffic Education , Accident Prevention/legislation & jurisprudence
19.
REME rev. min. enferm ; 26: e1462, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422473

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências dos indicadores de saúde mental entre os escolares brasileiros. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019. Estimou-se as prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores de saúde mental dos adolescentes brasileiros de 13 a 17 anos, segundo idade, sexo, dependência administrativa da escola e Unidade da Federação. Resultados: dos 125.123 escolares de 13 a 17 anos investigados, 4,0% (IC95% 3,7-4,3) mencionaram que não tinham amigos próximos; 50,6% (IC95% 49,8-51,4) sentiram-se preocupados com as coisas comuns do dia a dia; 31,4% sentiram-se tristes na maioria das vezes ou sempre; 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) achavam que ninguém se preocupava com eles; 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) ficaram irritados, nervosos ou mal-humorados; 21,4% (IC95% 20,9-22,0) sentiam que a vida não vale a pena ser vivida; e 17,7% (IC95% 17,2-18,2) apresentaram autoavaliação em saúde mental negativa. A maioria desses indicadores foram mais frequentes em escolares de 16 e 17 anos, no sexo feminino e em escolas públicas. Conclusão: evidenciou-se o aumento do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros pelos indicadores de saúde mental da PeNSE edição 2019. Os resultados revelaram relações de desigualdades estruturais de gênero e classe social. É necessário maior investimento em políticas públicas a fim de diminuir as consequências do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los indicadores de salud mental entre los escolares brasileños. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019 (PeNSE). Se estimó la prevalencia y los intervalos de confianza del 95% (IC95%) de los indicadores de salud mental de los adolescentes brasileños de 13 a 17 años, según la edad, el género, la dependencia administrativa de la escuela y la Unidad de la Federación. Resultados: de los 125. 123 escolares de 13 a 17 años investigados, el 4,0% (IC95%: 3,7-4,3) mencionaron que no tenían amigos íntimos; el 50,6% (IC95%: 49,8-51,4) se sentían preocupados por las cosas comunes de la vida diaria; el 31,4% se sentían tristes la mayor parte del tiempo o siempre; el 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) sentía que nadie se preocupaba por ellos; el 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) estaba irritable, nervioso o de mal humor; el 21,4% (IC95% 20,9 - 22,0) sentía que no valía la pena vivir; y el 17,7% (IC95% 17,2 - 18,2) tenía una autoevaluación negativa de su salud mental. La mayoría de estos indicadores eran más frecuentes en los escolares de 16 y 17 años, en las mujeres y en los colegios públicos. Conclusión: se evidenció un aumento de la angustia mental entre los adolescentes brasileños a través de los indicadores de salud mental de la edición PeNSE 2019. Los resultados revelan relaciones de desigualdades estructurales de género y clase social. Es necesario invertir más en políticas públicas para reducir las consecuencias del malestar mental entre los adolescentes brasileños.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence values of the mental health indicators among in-school Brazilian adolescents. Method: a cross-sectional and descriptive study conducted with data from the 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). The prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) of the mental health indicators of Brazilian adolescents aged from 13 to 17 years old were estimated according to age, gender, school's administrative system and Federation Unit. Results: of the 125,123 students aged from 13 to 17 years old that were investigated, 4.0% (95% CI: 3.7-4.3) mentioned that they did not have close friends; 50.6% (95% CI: 49.8-51.4) felt worried about common everyday issues; 31.4% felt sad most of the times or always; 30.0% (95% CI: 29.4-30.6) thought that no one cared about them; 40.9% (95% CI: 40.2-41.5) were irritated, nervous or in a bad mood; 21.4% (95% CI: 20.9-22.0) felt that life was not worth living; and 17.7% (95% CI: 17.2-18.2) presented negative mental health self-assessments. Most of these indicators were more frequent in female adolescents aged 16 and 17 years attending public schools. Conclusion: an increase in mental distress was identified among Brazilian adolescents according to the mental health indicators of PeNSE 2019. The results revealed relationships marked by gender and social class structural inequalities. More investment is necessary in public policies in order to reduce the consequences of mental distress among Brazilian adolescents.


Subject(s)
Adolescent , Student Health Services , Mental Health , Adolescent Behavior , Adolescent Development , Cross-Sectional Studies , Health Status Indicators , Health Surveys , Health Policy
20.
REME rev. min. enferm ; 26: e, abr.2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521421

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: analisar as produções científicas publicadas que utilizaram os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) como fonte de dados. Métodos: trata-se de uma revisão bibliométrica. Foram incluídos na revisão artigos publicados em periódicos indexados, em inglês, espanhol e português, datados a partir de 2009. Para o processo de sistematização e apresentação dos resultados, consideraram-se as seguintes variáveis: ano de publicação; idioma; autoria; vinculação institucional do primeiro autor; palavras-chave; categorias temáticas; e periódico em que foi publicado o estudo. Foi realizada análise descritiva dos dados a partir do levantamento das frequências absolutas e relativas para cada variável. Resultados: nesta revisão, foram incluídos 131 estudos publicados entre 2010 e 2021. Em 2014, 2018 e 2021, houve um aumento expressivo do quantitativo de publicações. A maioria dos estudos foram publicados dos seguintes periódicos: Revista Brasileira de Epidemiologia, Ciência & Saúde Coletiva e Cadernos de Saúde Pública. A principal categoria temática foi referente aos "Fatores de Risco e de Proteção para as doenças crônicas não transmissíveis". Conclusão: os resultados evidenciam a importância da PeNSE na produção do conhecimento científico brasileiro e na vigilância em saúde dos adolescentes brasileiros.


RESUMEN Objetivo: analizar las producciones científicas publicadas que utilizaron los resultados de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE, por sus siglas en portugués) como fuente de datos. Métodos: se trata de una revisión bibliométrica. La revisión incluyó artículos publicados en revistas indexadas, en inglés, español y portugués, publicados a partir de 2009. Para el proceso de sistematización y presentación de los resultados, se consideraron las siguientes variables: año de publicación; idioma; autoría; afiliación institucional del primer autor; palabras clave; categorías temáticas y revista donde se publicó el estudio. Se realizó un análisis descriptivo de los datos, basado en las frecuencias absolutas y relativas de cada variable. Resultados: se incluyeron en esta revisión 131 estudios publicados entre 2010 y 2021. En 2014, 2018 y 2021 se produjo un aumento significativo del número de publicaciones. La mayoría de los estudios se publicaron en la Revista Brasileira de Epidemiologia, Ciência & Saúde Coletiva y en Cadernos de Saúde Pública. La principal categoría temática estaba relacionada con los "Factores de riesgo y protección de las enfermedades crónicas no transmisibles". Conclusión: los resultados destacan la importancia del PeNSE en la producción de conocimiento científico brasileño y en la vigilancia de la salud de los adolescentes brasileños.


ABSTRACT Objective: to analyze the published scientific productions that used the results of the National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE) as data source. Method: this is a bibliometric review. The review included articles published in indexed journals in English, Spanish and Portuguese, dated from 2009. For the process of systematization and presentation of the results, the following variables were considered: year of publication; language; authorship; institutional affiliation of the first author; keywords; thematic categories; and journal in which the study was published. A descriptive data analysis was performed from the survey of absolute and relative frequencies for each variable. Results: a total of 31 studies published between 2010 and 2021 were included in this review. In 2014, 2018 and 2021, there was a significant increase in the number of publications. Most of the studies were published in the following journals: Revista Brasileira de Epidemiologia, Ciência & Saúde Coletiva and Cadernos de Saúde Pública. The main thematic category was related to "Risk and Protection Factors for chronic non-communicable diseases". Conclusion: the results show the importance of PeNSE in the production of Brazilian scientific knowledge and in the health surveillance of Brazilian adolescents.

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